Além de estudar, aos 15 anos já tocava congas imitava cantores de referência como Jimmy Hendrix, Otis Reding, Wilson Picket, Roberto Carlos, Nelson Ned, Martinho Da Vila, entre outros. Foi professor de Geografia na Escola Secundária Mateus Sansão Mutemba com alguns cargos de Direcção de permeio. Sua música influenciou mais novos como é o caso do agrupamento “Os Djakas”. Tornou se conhecido após a independência de Moçambique e, em 1979, Mazembe aderiu ao projecto “Experimental”, na companhia de outros antigos professores e estudantes da cidade da Beira, onde era o principal vocalista. Com o fim deste projecto, em 1982, enveredou pela carreira a solo realizando vários espectáculos nas cidades da Beira e Nampula, com participações especiais com artistas cubanos. Depois de consagra se no plano nacional, realizando frequentemente espetáculos por todo o Pais. Estreou-se no plano internacional em Estocolmo, no ano de 1989, num festival internacional de música e canção de intervenção. Depois disso as suas digressões fora do Pais ampliaram se tendo actuado no Zimbabwe Portugal e Dinamarca. Foi membro fundador da Companhia de Música e Dança Tradicional da Casa Provincial de Cultura de Sofala e, por essa via, participou no projecto discográfico Ndogwe, da referida companhia. Com a canção “Urombo”, extraida do disco Ndogwe, Mazembe venceu o Ngoma Moçambique, em 2001. A título individual lançou o álbum Izwi, com o selo da discográfica Orion. Gravou nos estúdios da Radio Moçambique diversos temas como Muthiana Orera, Chigamba, Passi Paka vanga. No registo de tais canções, Mazembe contou muitas vezes com colaborações de Madala, Djalma e Romualdo. Mazembe ficou conhecido pela sua acentuada frontalidade e teor interventivo das suas canções. Por muitos era conhecido como o “Homem do Palco “por causa da sua forma singular de actuação. Uma das suas canções, “Noite de Maria Teresa”, foi temporariamente interdita nas emissões da radio, alegadamente por ser ofensiva a moral pública.