Zé Pires é músico desde o ano de 1987 quando integrou o grupo “Pétalas Amarelas” da Organização Continuadores. Formou juntamente com seus colegas da mesma faixa etária, o grupo juvenil “Kawai K10”, que mais tarde veio a tornar-se na conceituada banda, internacionalmente reconhecida, “KAPA DECH”.
A partir desta altura como tecladista, co-compositor e co-arranjista do grupo, iniciou uma longa carreira de produção de artistas e eventos locais, alcançando sucessivos sucessos que se reflectiram principalmente em prémios diversos no mais antigo concurso de música nacional, o Ngoma Moçambique.
Recentemente o artista decidiu desenvolver um projecto individual como forma de trazer ao público a sua visão e conceito de uma música mais virada para a fusão da música tipicamente moçambicana com estilos contemporâneos internacionais, destacando-se, nesta vertente, o jazz, mas com grande pretensão de trazer um conteúdo lírico em português com temas que penetrem em todos cantos geográficos de um país de enorme diversidade cultural e linguística.
Recentemente, numa nova fase ajustada perante as limitações causadas pela pandemia da Covid-19, Zé Pires decide enveredar por lides de produção televisiva, produzindo, dirigindo, criando, editando e, finalmente, apresentando programas de televisão. No esteio desta nova fase, Zé Pires trouxe para a televisão Moçambicana o programa “Por Trás do Piano” que, na STV, vem ganhando notoriedade, exactamente pela sua essência de elevação e valorização da música e dos seus operadores, no seio da sociedade.
No seu mais recente trabalho de produção Zé Pires realiza um musical que conta a história do Porto de Maputo, dirigindo acima de 50 profissionais das artes, entre músicos bailarinos e actores